Não sei se viram aquele filme português, " A Bomba"; se não viram , não se perde grande coisa; se viram aposto que deram algumas gargalhadas.
Para além da descrição do "suicidio" do preso ( já mítica e tão real...), a parte que mais me fez rir-porque também verosímil-foi a da empregada. A empregada que, em tempos de crise, e mesmo sendo analfabeta, conseguiu ajudar as autoridades a resolver o caso.
Pois muito bem: não faço a mais pálida ideia do que é que o que acabei de dizer tem a ver com o que vou dizer a seguir, mas tem um pormenor em comum: a empregada.
Diz que há poucos dias uns manfios se infiltraram num museu austríaco e gamaram um pequeno objecto dourado...
Diz também que , apesar de pequeno, este objecto dourado vale...50 milhões de euros!!!! Leram bem, não é gralha, são mesmo 50 milhões, ou seja, pipas e pipas de massa.
Trata-se de um saleiro em ouro, uma verdadeira jóia, do renascentista ,e especialista em jóias, Cellinni.
Foi a maneira como o saleiro foi palmado , e a coisa descoberta, que me fez pensar no " A Bomba".
Pelos vistos o museu tem uns alarmes ultra-sensíveis, de tal forma que qualquer rabanada de vento os faz disparar. Ora , já se sabe, os guardas devem andar fartinhos de correr a desligar os alarmes porque, como se sabe, a Áustria é um país onde há muito vento. De maneira que o alarme disparou e os guardas, três, foram logo desligá-lo .
Certo. Só que não foram fazer a vistoria, porque, lá está, o vento tem as costas largas.
De manhã, pela fresca, a empregada de limpeza do museu chegou ao seu local de trabalho, vestiu a sua batinha , muniu-se do espanador e da esfregona e foi limpar.
Qual não foi o seu espanto , quando ao entrar numa das salas viu uma janela partida, uma vitrina também partida...e saleiro de grilo!
Correu a chamar os guardas ( provavelmente outros que aquilo lá, penso eu, também deve funcionar por turnos) e foi um D-us nos acuda.
50 milhões de euros...pff...
Outra coisa que me inquieta esta manhã ensolarada, porém "negra" aussi, por via da greve geral cá em terras de França, é a Fátima Felgueiras.
Eu sei , eu sei que ando um bocadinho obcecada com a rapariga do saco azul, mas é que sinto muito a falta dela...
Diz que ela , no Brasil, é intocável ( o mandado da PJ ainda não está validado no Brasil); e , digo eu, estar no Brasil, com aquele sol, aquelas praias, aqueles rapazes altos e fortes, de sunga, a correr pela praia e ser intocável...deve custar! A mim custar-me-ia de certeza. Eu, se fosse a ela, vinha-me era já embora que pelo menos em Portugal há muita gente mortinha por lhe deitar a mão...
