Pois é.
Há tantas, e boas,discussões na nossa preciosa blogosfera.
O meu Joyce- com o Ulisses à cabeça; o tabaco -prós e contras. A falta de discernimento de quem faz os manuais escolares; etc.
A mim -desculpem lá- não me apetece falar de nada disso. Até porque as discussões estão muito bem entregues.
Apetece-me falar das manhãs; de amores maiores; e de poesia ( que , por acaso, também é assunto actual na blogosfera). Ou pseudo-a minha.
Às vezes acordo com ideias pseudo-poéticas na boca. Debaixo da língua; dentro da garganta. A querer sair.
Lembro-me de palavras -com I e com F que enrolo noutras ;e abro a boca para as deixar sair. Sem audiência.
Digo: A noite é indigestível sem ti, indesfrutável. A manhã é fortificante; um fortim para quem mais nada tem. Abro os olhos, respiro...
A tua ausência - fosgénio. A tua presença- fosforogéneo.
Fecho a boca.
Parecem-me muito ridículas estas palavras todas enroladas. Palavras nada poéticas e tristes. E logo agora que estou serena e feliz. Amada e a amar.
Deve ser porque é segunda-feira...e porque ainda não bebi a minha caneca de chá.